quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bancos de imagens

Nem sempre o pintor pode se deslocar para algum cenário que valha a pena ser pintado, ou porque está longe, ou porque está chovendo, ou porque não tem saúde, ou simplesmente porque não está disposto.
Nestes casos, nada melhor do que dispor de uma imagem boa, impressa em uma foto, ou exibida em um notebook, ou iPad que é o recurso que uso sempre.
Mas onde buscar a imagem ideal? É difícil ter um conjunto de imagens boas o suficiente, e os que as têm, escondem como se fossem se volatizar ou perder a virgindade se utilizadas por alguém.
O pior é que você termina descobrindo que nem sempre o detentor da imagem foi quem fotografou de fato.
Uma alternativa é baixar imagens da Internet, mas a questão de direitos autorais pode atrapalhar um pouco.
A solução que mais gosto é a utilização de bancos de imagens de domínio público (para pintura) e que você pode usar a vontade. Como sugestão deixo estes endereços:
http://www.photos4artists.co.uk/
http://paintmyphoto.ning.com/
http://www.wetcanvas.com/RefLib/
Na maioria dos sites você precisa se registrar, mas não vejo problema nisso.
Aproveite!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Pintores de Piracicaba

Salto do Piracicaba - Archimedes Dutra - OST, 1973
Conversando hoje com o pintor Marcelo Romani, me dei conta de como Piracicaba é mesmo o celeiro da pintura paisagista no Brasil. Valores como os pintores da família Dutra, ou mesmo um Almeida Júnior que estão instalados em nossa história como grandes figurativos, foram nativos desta aprazível cidade paulista.
Hoje em dia, acredito que talvez a única cidade que possa competir com Piracicaba em quantidade de pintores paisagistas na modalidade plein air em atividade é o Rio de Janeiro, mesmo assim com a ajuda dos municípios em volta, como Campo Grande, Niterói e Petrópolis.

Exercício em azul

O professor Ernandes B.Silva, amigo e companheiro de lida na pintura, me passou um exercício de perspectiva aérea que testei e achei maravilhoso.
Trata-se de fazer um estudo usando somente as cores azul ultramar, e branco de titâneo. O exercício era pintar o primeiro plano somente com o ultramar, dissolvendo em solvente (ou água, se você estiver trabalhando com acrílico) conforme a necessidade.
De início, estranhei o uso de ultramar em vez de um terra de siena queimado, que seria o mais natural. Mas entendi a intenção do professor Ernandes, que era manter a cor pura no primeiro plano, e portanto mais vívida, e ir aplicando branco cada vez mais, conforme a geografia se afastasse no horizonte.
Para ter resultados mais rápidos, usei tinta alquídica, no caso a Griffin, da Winsor & Newton. Veja a foto de referência e o resultado.
Foto adquirida na North Ligth
Abaixo, o resultado:
Estudo em Azul, OST 16,5 x 22 cm