sexta-feira, 26 de julho de 2013

Paleta primária

Experimentar em Pintura nunca é demais. E eu, que vinha usando uma paleta restrita, herdada do workshop que fiz com o Gabor Svagrik, resolvi ir mais além e radicalizar.
Por que não usar somente as cores primárias?
Azul, vermelho e amarelo. E pronto. Qualquer cor tiraria das três.
Bem, é claro, a gente tem que contar com o branco, senão não vale.
Decidida a aventura, surgiu a necessidade das primeiras decisões: Azul, mas que azul? E o vermelho, o amarelo?
Vinha usando o azul ultramarinho, e balançando nos vermelhos. Quanto aos amarelos, estava usando sempre o cádmio limão, e o ocre.
Mas não poderia ser nada disto, para que eu me mantivesse em um ponto de equilíbrio cromático.
As cores tinham que ser primárias mesmo, e o catálogo da Pebéo me ajudou na estória.
Porque a Pebéo tem o Amarelo Primário, o Cyan Primário e o Magenta Primário, que diferentemente dos outros magentas, não puxa para o azul.
Me decidi.

A primeira experiência está em um post anterior, quando testei a mistura das três cores para obter um preto cromático que me deixou satisfeito.
Depois, testei a obtenção das cores secundárias. Veja os resultados:
Obtenção do Laranja
Obtenção do Verde
Obtençao do Violeta
Utilizei a tinta da série Studio (da Pebéo), que é voltada para o estudante e para quem ainda está desenvolvendo as suas habilidades, mas nem por isto com menos qualidade. No site do fabricante pode-se encontrar a especificação dos pigmentos de cada cor, o que é uma garantia de que você não está comprando gato por lebre.

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