Mas isto, no século passado era impensável. Naquela época havia uma tendência de grandes formatos e do abandono do figurativo. No entanto, a novidade só foi até certo ponto, apesar de que poucos novos pintores se arriscaram no mundo representacional. Isto até se explica pela impaciência do aluno da época em aprender a boa técnica e a necessidade de aparecer através dos grandes formatos.
A busca pelo pequeno formato, no entanto, não foi somente uma solução em busca de mercado. Os pintores de paisagem, não podendo ter muita bagagem em suas longas caminhadas com mochilas e cavaletes, se obrigam a levar telas de menor tamanho e, de preferência, sem chassis, para ocupar menos espaço .
Assim, o chassis tradicional está sendo abandonado, sendo muito utilizada a placa de MDF ou duratex, onde é fixada a tela. É comum também o pintor prender a tela de maneira provisória, soltando-a a posteriori. Esse comportamento facilita a armazenagem e a manipulação das obras, que só vão ser esticadas (colocadas em chassis) no momento de sua exposição.
Assim, preços, qualidade e facilidade de manipulação tornam as obras de pequeno porte em tendência do momento.
Realmente é isso mesmo, pequenos formatos facilitam a pintura feita ao ar livre, também o artista vê o resultado logo, podendo usar os pequenos formatos como estudos para os formatos maiores.
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