Os pintores que liberam a sua pincelada como Simon Addman
e Roos Schuring, caminhando em direção ao que a própria Ross chama de “Realismo
Abstrato”são os que, por sua economia de pinceladas, definindo a forma quase
que em sugestões, mais se aproximam dos novos paradigmas da pintura figurativa.
Esta pintura, feita sempre de uma maneira alla prima,
imediata, tem uma atitude do ou tudo ou nada, ou como o que Stuart Schils chama
de “on the first attempt”, em uma só estocada, em uma só tentativa.
Errou, joga fora, tenta de novo. Pintar sem medo de ser
feliz (façam o que eu digo e não...).
Mas existe uma região mais
além, no limite em que a forma quase desaparece,
daquelas pinturas onde as figuras pouco se destacam do fundo,
no pudor do artista em mostrá-las.
Estamos falando de Stuart Shils, que opera neste limite,
as vezes escapando para o outro lado, as vezes ficando ainda do lado de cá, mas
sempre nesta região fronteiriça.
Stuart Shils, nascido na Philadelphia, USA, em 1954,
estudou na Pennsylvania Academy, Philadelphia College of Art e na Universidade
de Temple. É membro da Academia de Pintura, onde também dá aulas.
Ele tem pintado paisagem já por mais de 25 e cinco anos.
O seu trabalho tem sido apresentado em individuais em Philadelphia, New York,
Tel Aviv, Boston, San Francisco e em Cork, Irlanda. Ele também tem seu trabalho
mostrado em grandes galerias como Tibor de Nagi e Davis and Langdale, ambas em
Nova Iorque e na galeria Hackett-Freedman, em San Francisco, USA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário